janeiro 10, 2005

Senão, leiamos:

Dizem que todo crítico literário é um escritor frustrado. Mas as coisas mudam: o que não falta hoje é professor universitário lançando livro de poesia ou prosa; há casos até de prosa poética — que o perdão divino os salve.

Tenho cá para mim que mais vale o recalque do chato idiossincrático do que o lirismo de estante de um barbudinho sisudo. Na mesa do bar ou no juízo final — às vezes, dá no mesmo —, o rabugento tem a vantagem do riso; o inspirado, nem isso.

2 Comments:

Blogger Madame P. Mandrack said...

Gostei, mas por que criticar a prosa poética?
beijo

1:58 AM  
Blogger Bruno Rabin said...

Eu prefiro regras, limites e proibições. Como tudo que é permissivo demais, a prosa poética abre espaço para qualquer coisa. O que é ruim fica parecendo aceitável; e eu implico com a ruindade excessiva. Mas é só uma implicância.

1:36 PM  

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