Contrato com a felicidade
Pude verificar, empiricamente, a tal hipótese de que a ignorância tem contrato direto com a felicidade. Alheio às tsunamis e à polêmica sobre a conspiração argentina contra o réveillon do Rio, lá onde a Bahia começa — e ao mesmo tempo sem a Bahia muito por perto, até onde isso seja possível (mas, acreditem, é um pouco possível) —, só pude refletir sobre insignificâncias: o ridículo humano à procura de uma bolinha de pingue-pongue quicando sob as cadeiras de uma sala de jogos; o prazer estúpido que se sente quando o adversário no buraco finalmente consegue fazer uma canastra, perimitindo que você se desfaça daquela carta que prendia há tantas rodadas; a capacidade de não conseguir fazer a imaginação trabalhar em plena liberdade espaço-temporal, quando se trata de bolar um nome definitivo, interessante, fácil, forte, original e, ainda por cima, não-constrangedor para um empreendimento bloguístico (aguardem, aguardem!)...
Mas o lar tem suas vantagens, e nenhum camarão-para-turista-ver substitui o filé-mal-passado-daquele-restaurante. De qualquer maneira, nem como experiência a viagem deu prova. Afinal, ficou faltando o controle, como convém à boa ciência. Neste caso, o passeio de escuna pelo litoral. Sem ele, como garantir que a felicidade está com os ignorantes?
Mas o lar tem suas vantagens, e nenhum camarão-para-turista-ver substitui o filé-mal-passado-daquele-restaurante. De qualquer maneira, nem como experiência a viagem deu prova. Afinal, ficou faltando o controle, como convém à boa ciência. Neste caso, o passeio de escuna pelo litoral. Sem ele, como garantir que a felicidade está com os ignorantes?
3 Comments:
Viajaste pra onde, Bruno? Deve ter sido uma viagem sensacional, tendo em vista que jogaste buraco e ping-pong o tempo todo... Ah, não critique meu comentário, estou bêbado...
Márcio Coelho
www.kpz.blogger.com.br
Ah, Márcio Coelho (mais rápido que uma lebre nos comentários), estivemos no sul da Bahia, Santo André. Mas o pingue-pongue e o buraco eram apenas o meio do caminho entre refeições de horas, praias e sonos. Quer dizer: fiz muito menos que jogar.
Farsante você foi pra Bahia?! É legal? Quisera eu ter pego uns dias de praia, afinal estou tão branquela....
Tentou jogar tranca também? Pode ser divertido se as velhinhas que jogarem contigo começarem a roubar na parceria.
Feliz Ano Novo!
Queria muito saber opiniões sobre a Fábrica Literária..... pedido de ex-aluna, uma chantagem emocional, brincando. Vou parar de te chatear com isso.
abraço
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