In dubio, pro quod?
Num governo, quebram-se patentes de remédios produzidos por laboratórios multinacionais. O motivo? Democratizar o acesso a tratamentos necessários à sobrevida de soropositivos. Contra a força econômica imperialista, o pé fincado no humanismo.
Noutro, libera-se a comercialização da dipirona — proibida em meio mundo, em razão de sua toxicidade. Há divergência de resultados das pesquisas sobre os efeitos colaterais da substância (entre eles, alterações na medula); por isso, preferiu-se pagar para ver. Nem mesmo a tarja vermelha será necessária, para deleite dos laboratórios.
No primeiro caso, o PSDB; no segundo, o PT. (O candidato do PFL vai ser mesmo o César Maia?)
Noutro, libera-se a comercialização da dipirona — proibida em meio mundo, em razão de sua toxicidade. Há divergência de resultados das pesquisas sobre os efeitos colaterais da substância (entre eles, alterações na medula); por isso, preferiu-se pagar para ver. Nem mesmo a tarja vermelha será necessária, para deleite dos laboratórios.
No primeiro caso, o PSDB; no segundo, o PT. (O candidato do PFL vai ser mesmo o César Maia?)
2 Comments:
Realmente é estranho e contraditório...
Agora, pegando o fato em si, de forma bem pragmática, qual é a diferença da tarja vermelha? Vc já viu alguma farmácia EXIGINDO receita para algum remédio de tarja vermelha? Mesmo os de tarja preta neguinho consegue arranjar...
Márcio Coelho
www.kpz.blogger.com.br
O grande responsável pela quebra das patentes americanas foi a Oxfam e outras ongs internacionais. Duvido pessoalmente que sozinho a turma de FFHH fosse quebrar as patentes(MEsmo porque os países do Leste Europeu e a India que são citados sobre o assunto nos artigos que leio na imprensa internacional, não o Brasil).
Os casos de morte relacionados a dipirona são extremamente raros. É um remédio muito eficiente para febre, e no Brasil poucos tem condição de ir ao médico toda vez que tiver com febre. E se eu quero usar dipirona(Um analgésico extremaemnte eficiente) e sei dos riscos que isso traz, bem, é problema MEU, não do Estado.
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