Quer comer limpo, vá comer em casa!
Desde pequeno, sempre gostei de competições. Chegava a jogar Banco Imobiliário contra mim mesmo, roubando para o azul, é claro. Em 1982, ainda moleque, acompanhei cada lance das eleições estaduais, atualizando os resultados para a família. Torcia para o Brizola, o que dava mais emoção à coisa toda.
Esse espírito competitivo acabou me atrapalhando algumas vezes. Não estudei piano, porque percebi que não conseguiria sequer começar a me comparar a qualquer um. Também desisti — sofrendo — da Ana Cláudia, a menina mais bonita do colégio.
Mas o tempo passou, e as coisas mudaram. Não que eu tenha deixado a competição de lado. Nada disso. Apenas mudei de foco.
Hoje, o que me empolga mesmo são as colunas de reclamações de leitores de jornal. Ah, nada como uma briguinha de comadres impressa em páginas “oficiais”. Gosto, especialmente, de quando reclamam de restaurantes. “O filé veio quase cru!” “Aquela barata passou perto da mesa e o gerente disse ela tinha vindo da rua.” “Um absurdo combrarem tanto por uma entrada tão pequena.” Pelo teor da coisa, já se vê quem fala.
E como, apesar de tudo, sou brasileiro, torço sempre pela parte mais fraca. Por isso, vibro cada vez que um maître dá um fora bem dado num cliente reclamão. Com tanta coragem e firmeza, o restaurante há-de ser bom.
Esse espírito competitivo acabou me atrapalhando algumas vezes. Não estudei piano, porque percebi que não conseguiria sequer começar a me comparar a qualquer um. Também desisti — sofrendo — da Ana Cláudia, a menina mais bonita do colégio.
Mas o tempo passou, e as coisas mudaram. Não que eu tenha deixado a competição de lado. Nada disso. Apenas mudei de foco.
Hoje, o que me empolga mesmo são as colunas de reclamações de leitores de jornal. Ah, nada como uma briguinha de comadres impressa em páginas “oficiais”. Gosto, especialmente, de quando reclamam de restaurantes. “O filé veio quase cru!” “Aquela barata passou perto da mesa e o gerente disse ela tinha vindo da rua.” “Um absurdo combrarem tanto por uma entrada tão pequena.” Pelo teor da coisa, já se vê quem fala.
E como, apesar de tudo, sou brasileiro, torço sempre pela parte mais fraca. Por isso, vibro cada vez que um maître dá um fora bem dado num cliente reclamão. Com tanta coragem e firmeza, o restaurante há-de ser bom.
2 Comments:
Torcer pelo Brizola? Eca. ;)
Eu, quando criança adorava o símbolo do pdt. Além disso torcia bastante pela Cidinha Campos.... Hoje, não gosto tanto de política assim.... fazer o que?
Ser competitivo.... pode cansar mas é bem divertido, principalmente se você conhece a si mesmo
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