Clichê na sala escura
Sou bastante irritável, confesso. Intolerante até. Tudo bem. Mas acho que muita gente há de concordar comigo que é insuportável ouvir, à saída do cinema, esse tipo de coisa:
— Ah, mas o livro é muito melhor que o filme!
Lógico. É um filme. É preciso que o livro seja muito, muito ruim para que o filme o supere. Mas aí também não há sentido: quem produziria, dirigiria, estrelaria um filme baseado em um livro muito, muito ruim? E quem assistiria a esse filme?
Poderíamos deixar estabelecido de uma vez: livros são melhores que filmes — o que não torna os filmes necessariamente ruins. Por isso mesmo é que os cineastas têm procurado a literatura como fonte; nunca se viu o contrário.
André Bazin costumava dizer que as adaptações para o cinema — se não forem boas em si mesmas — têm pelo menos a vantagem de divulgar para o grande público um autor de qualidade. Com mais alguns leitores, a literatura só teria a ganhar. Não sei, não, mas fica aqui o registro.
— Ah, mas o livro é muito melhor que o filme!
Lógico. É um filme. É preciso que o livro seja muito, muito ruim para que o filme o supere. Mas aí também não há sentido: quem produziria, dirigiria, estrelaria um filme baseado em um livro muito, muito ruim? E quem assistiria a esse filme?
Poderíamos deixar estabelecido de uma vez: livros são melhores que filmes — o que não torna os filmes necessariamente ruins. Por isso mesmo é que os cineastas têm procurado a literatura como fonte; nunca se viu o contrário.
André Bazin costumava dizer que as adaptações para o cinema — se não forem boas em si mesmas — têm pelo menos a vantagem de divulgar para o grande público um autor de qualidade. Com mais alguns leitores, a literatura só teria a ganhar. Não sei, não, mas fica aqui o registro.
1 Comments:
ler todo o blog, muito bom
Postar um comentário
<< Home